Jack: O Caçador de Gigantes

Uma guerra antiga se reinicia quando um jovem trabalhador do campo abre inconscientemente um portal entre o nosso mundo e uma raça de gigantes apavorantes. Soltos na Terra pela primeira vez depois de séculos, os gigantes tentam reconquistar seu território que foi perdido, forçando o jovem Jack (Nicholas Hoult) a entrar na batalha de sua vida para impedi-los. Lutando por um reino e seu povo, e pelo amor de uma corajosa princesa, ele fica frente a frente com os guerreiros incansáveis que ele pensava serem apenas uma lenda… e recebe a chance de ele mesmo se tornar uma lenda também.

Reviews e Crítica sobre Jack: O Caçador de Gigantes

Jack the Giant Slayer é uma fantasia/aventura agradável cuja magia é parcialmente minada pelo 3-D marginal. Mais uma vez, os aspectos mais feios deste formato mostram suas cabeças: imagens escuras e difusas, cores sem brilho e definição ruim. Tudo é sem graça e “suave” e o pop ocasional que o 3-D pode oferecer está em grande parte ausente. O 3-D apresenta benefício mínimo enquanto diminui os atributos visuais do filme. É difícil comentar sobre o trabalho de efeitos especiais porque ele é frequentemente minado pelo 3-D. Como acontece com muitas produções sujeitas a 3-D desnecessário, o 2-D é o caminho a seguir.

De tempos em tempos, Hollywood fica obcecada com tendências. Por um tempo, foram novas adaptações de Shakespeare. Depois, foi uma onda de filmes inspirados em Jane Austen. Agora parece que há uma paixão por reimaginar fábulas/folclore como aventuras de fantasia. Jack and the Giant Slayer, uma releitura de “Jack and the Beanstalk” e “Jack the Giantkiller”, segue os passos de Alice no País das Maravilhas , Branca de Neve e o Caçador e outros filmes que buscam dar um toque mais adulto aos contos associados à infância.

Nicholas Hoult interpreta o personagem-título, um infeliz garoto de fazenda que adquire uma bolsa de sementes mágicas e inadvertidamente faz crescer um gigantesco pé de feijão que perfura as nuvens e se estende até um mundo celeste povoado por gigantes. Embora não esteja claro o que essas criaturas comem regularmente, elas veem os humanos como uma iguaria. Quando o pé de feijão cresce, a Princesa Isabelle (Eleanor Tomlinson), herdeira do reino do Rei Brahmwell (Ian McShane), está no lugar errado na hora errada. Ela é pega nas vinhas e levada para o céu. Jack, junto com os protetores da princesa, Elmont (Ewan McGregor) e Crawe (Eddie Marsan), e seu futuro noivo, Roderick (Stanley Tucci), partem em sua perseguição. Infelizmente, Roderick tem uma agenda que não envolve resgatar Isabelle. Ele carrega consigo uma coroa lendária que confere ao usuário o controle sobre os gigantes e, ao chegar ao topo do pé de feijão, subjuga imediatamente o temível General Fallon (Bill Nighy) e centenas de seus asseclas. Roderick então planeja um retorno ao mundo abaixo e a conquista de todos os reinos humanos. Enquanto aproveita sua viagem de poder, Jack localiza e liberta Isabelle presa.

Embora a maior parte da história siga uma trajetória previsível, existem algumas surpresas ao longo do caminho. Os gigantes, especialmente o cruel General Fallon, são adequadamente ameaçadores (exceto os poucos que pretendem ser um alívio cômico). Jack segue seu esperado arco de personagem, de garoto de fazenda sem noção a herói. Isabelle é uma companheira/interesse amoroso atraente. As cenas de batalha pesadas em CGI, fortemente influenciadas por O Senhor dos Anéis , são tão violentas quanto se pode encontrar em um filme para maiores de 13 anos. Os visuais, na medida em que podem ser divorciados do 3-D, caem no reino do exagero. Há um pouco de CGI demais. Algumas sequências parecem trechos de videogame com um nível de artificialidade muito alto. Há momentos em que os atores humanos ficam à deriva em um mar de efeitos especiais.

Deixando de lado as questões 3-D e CGI, admito que gosto de Jack, o Caçador de Gigantes . É rápido, enérgico e extremamente agradável. Não me lembrei muito da fábula que li quando criança; o diretor Bryan Singer deu a isso uma vibração de fantasia épica pesada que transforma a história em algo um pouco diferente. Fora de uma tendência quase Monty Pythonesca para o humor excêntrico (principalmente de gigantes chamados Fee, Fye, Fo e Fumm), Jack, o Caçador de Gigantes, é interpretado a sério. A morte é real (e às vezes horrível). Os gigantes não são fofinhos (eles são um pouco como os trolls de O Hobbit: Uma Jornada Inesperada ). Este não é realmente um filme infantil – o apelo distorce as crianças mais velhas e as crianças mais novas podem ter pesadelos como resultado disso. No final das contas, eu senti por Jack e o Caçador de Gigantes tanto quanto por John Carter do ano passado : é uma diversão divertida, mas não algo que ganhará força significativa nas bilheterias. Há uma razão para ser lançado no início de março, em vez de junho – falta-lhe força para competir com produções maiores e mais aguardadas. Mas isso não significa que não valha a pena ver.

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